António Costa cede<br>e sapadores insistem
Num acordo com uma estrutura menos representativa, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa recuou sexta-feira na intenção de criar já um quinto turno no Regimento de Sapadores Bombeiros. Para o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, esta cedência deve-se à forte adesão à greve de dez dias, concluída no domingo. O STML/CGTP-IN continua a defender que avançar para o quinto turno só será possível depois da entrada de 260 novos efectivos para o RSB – número apurado num estudo do próprio Regimento.
Foi na procura de um compromisso de António Costa e do seu Executivo que, na terça-feira à tarde, cerca de duas centenas de sapadores bombeiros se concentraram frente ao Fórum Lisboa e assistiram depois à reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, que ali teve lugar.
Em sonoras vaias, foi patente o repúdio dos bombeiros perante as posições do presidente da CML, quer por negociar com a ANBP/SNBP (duas siglas de uma estrutura com pouca representatividade no RSB), quer por continuar a esgrimir o objectivo de redução de horas extraordinárias, sem responder ao problema essencial da falta de pessoal, bem como a outras questões que colocam em causa as condições de trabalho e a eficácia do socorro na cidade, como o STML e os seus dirigentes no RSB têm alertado.
A greve, iniciada a 28 de Dezembro, manteve níveis de adesão superiores a 95 por cento. Foram cumpridos os serviços mínimos e ficaram sem resposta pedidos e intervenções menos graves. Além da introdução do quinto turno, que iria diminuir em 25 por cento o número de operacionais por turno, o STML e os sapadores contestam a degradação do socorro à cidade e os riscos acrescidos para bombeiros e população, designadamente por uso de equipamentos e materiais obsoletos ou insuficientes e por graves deficiências em instalações.
No dia 5, quinta-feira, o sindicato responsabilizou a Câmara pela decisão intempestiva de dispensar metade dos trabalhadores adstritos aos serviços mínimos, apenas para reduzir o pagamento desse trabalho e sem ter em conta as necessidades de segurança de pessoas e bens.
Foi na procura de um compromisso de António Costa e do seu Executivo que, na terça-feira à tarde, cerca de duas centenas de sapadores bombeiros se concentraram frente ao Fórum Lisboa e assistiram depois à reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, que ali teve lugar.
Em sonoras vaias, foi patente o repúdio dos bombeiros perante as posições do presidente da CML, quer por negociar com a ANBP/SNBP (duas siglas de uma estrutura com pouca representatividade no RSB), quer por continuar a esgrimir o objectivo de redução de horas extraordinárias, sem responder ao problema essencial da falta de pessoal, bem como a outras questões que colocam em causa as condições de trabalho e a eficácia do socorro na cidade, como o STML e os seus dirigentes no RSB têm alertado.
A greve, iniciada a 28 de Dezembro, manteve níveis de adesão superiores a 95 por cento. Foram cumpridos os serviços mínimos e ficaram sem resposta pedidos e intervenções menos graves. Além da introdução do quinto turno, que iria diminuir em 25 por cento o número de operacionais por turno, o STML e os sapadores contestam a degradação do socorro à cidade e os riscos acrescidos para bombeiros e população, designadamente por uso de equipamentos e materiais obsoletos ou insuficientes e por graves deficiências em instalações.
No dia 5, quinta-feira, o sindicato responsabilizou a Câmara pela decisão intempestiva de dispensar metade dos trabalhadores adstritos aos serviços mínimos, apenas para reduzir o pagamento desse trabalho e sem ter em conta as necessidades de segurança de pessoas e bens.